quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Metrô de paris

Quando estávamos em Paris nas ultimas férias, a família Pion nos convidou para comer pato em um restaurante no centro da cidade. Queriam nos pegar no hotel mas sabíamos que a casa do Irmão da Chantal sua esposa, onde eles estavam hospedados, era perto do restaurante e falamos que não era necessário. Ele, achamos na hora que por excesso de gentileza, nos deu os dois bilhetes de metro. Achamos super simpático da parte dele e pegamos o endereço do restaurante, a estação que teríamos que descer, isso tudo em um mapa muito bem desenhado. Marcamos a hora do encontro no restaurante e fomos para o hotel nos aprontar. Saímos muito tranqüilos já nos sentindo parisienses e perfeitamente aptos a andar sozinhos pelas ruas de Paris. Quando chegamos na estação, pedi os tickets para Beá que depois de revirar a bolsa umas três vezes concluiu que os tinha esquecido no hotel, mas não tinha problemas, era irmos até a máquina e comprar os mesmos. Encostamos na mesma e vimos a tela com as varias opções, só ida, ida e volta, ticket com 10 passadas na catraca e por aí a fora. Optamos por pegar dois duplos para ida e volta. Bastava colocar o cursor, que era uma parte iluminada sobre a opção, colocar o dinheiro no local marcado e apertar o botão de emitir o bilhete, só que não encontrávamos o mouse. Como mudar aquela luzinha de lugar? Achamos que a tela era do tipo touch screen e começamos a passar o dedão sobe o vidro. Depois de deixá-lo totalmente ensebado, resolvemos tomar informações no balcão próprio para isso, mas com um detalhe, a informante só falava francês. Depois de tentar explicar de tudo quanto é maneira que não conseguíamos movimentar o cursor e a informante não entendendo porra nenhuma, entendi porque o Pion tinha comprado os bilhetes para nós. Como bom calculista ele previu isso. Voltamos a máquina e eu de saco cheio resolvi dar um tranco nela. Tinha uma alça que ficava de frente para a tela e parecia um porta toalha. Pensei que fosse para facilitar o transporte da mesma. Quando dei a porrada nela o cursou fez aquele barulhinho de mudança de posição. Aquela alça era o mouse e você rodava a mesma em torno de seu eixo fazendo o cursor ir para frente e para trás. Nunca vi coisa mas bem disfarçada que aquela porra de mouse. 
Compramos o ticket e fomos para o restaurante. Estávamos atrasados e nervosos e com isso descemos na estação errada. Preocupados com a hora tivemos que correr pelas ruas e estávamos a umas 10 quadras do restaurante. Chegamos e estava o Jean Batiste com a Benedicte, os filhos, nos esperando. Os Pions tinham saídos para nos resgatar pois já imaginavam que estávamos perdidos. Vimos depois que o mapa dele é que estava errado. Mandou a gente pegar a linha verde e descer numa estação da linha azul. Como estava justificado o nosso atraso resolvemos não falar nada da máquina bilheteira. Não ficava bem para um casal quase parisiense o acontecido. Comemos um pato delicioso, se bem que para mim estava meio cru. Aqui no Brasil quando a carne vem muito mal passada a gente fala que o boi estava berrando. Esse pato tive que segura-lo duro para não sair voando do meu prato, mas estava muito gostoso, talvez sem penas... Foi uma noite inesquecível.

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