A sensação que eu tenho é que quando chegar na escola de novo a gurizadinha vai olhar pra minha cara e falar: "ele de novo, não!", mas não tem como eu deixar de ir pois o neto anfitrião iria se sentir rejeitado e aqui estou eu, tendo que contar outra estória, agora na classe do Benjamim. Vou adaptar da última pescaria que fomos e que ele participou e será assim:
"Era uma segunda feira, 6 de setembro de 2010, e estávamos de folga pois como dia 7 é feriado já tínhamos trabalhado antes o dia 6 e ficamos com um feriado maior. Como estava o outro avô do Benjamim aqui, o vô Celso, o avô do Tomás, o vô Rodolfo e o cunhado dele o tio Wagner, resolvemos ir pescar e fazer a aposta de quem era o melhor. Na hora de sairmos o Benjamim resolveu ir. Ficamos meio preocupados dele cair do barco e também de atrapalhar a competição para ver quem era o melhor pescador mas resolvemos levá-lo mesmo assim. Ele tinha 2 avos legítimos e mais dois postiços para cuidar dele e depois já estava com quase 7 anos, um gurizinho. Íamos revezar e cada hora era um que ia cuidar dele e assim ele iria atrapalhar todo mundo por igual e não iria interferir no resultado da competição. Cedo nós pegamos o barco e subimos o Rio Paraguai. O primeiro lugar que paramos foi na boca do Tuiuiú, que é um lugar onde um rio menor joga sua água dentro do rio maior. Paramos ali, preparamos nossos anzóis e quando íamos começar o Benjamim quis pescar também. Pensamos em voz alta, "aí meu Deus, começou cedo". Arrumamos uma varinha, mas tinha que colocar a isca no anzol e jogar na água para ele e o primeiro a ficar responsável por isso foi o Wagner. Estávamos todos com pressa pois a aposta era de quem pegava mais peixe. Mas a coisera estava feia, nem beliscava. Já estava pensando que os peixes estavam todos dormindo ou de greve com a gente, quando fisgaram o primeiro. Vi aquela vara envergar com o peso do bichinho e fui ver quem tinha pego e não acreditei, era a vara do Benjamim.
Ele tinha acabado de entrar na competição e já saia na frente. Logo em seguida, sem que nem tivessem beliscado a minha isca, já veio outro e na onde, na vara do Benjamim. O gurizinho tinha uma sorte danada.
Como só ele estava pegando, resolvemos mudar de lugar e subimos mais o rio, com ele, com razão achando ruim, "porque mudar de lugar se estava dando peixe ali". Paramos em outro lugar, agora mais sombreado e jogamos nossas iscas n'água. Não passou nem dois minutos e veio uma piranha bem grande em um dos anzóis, escutei aquele piseiro de Benjamim gritando, e lá estava ele de novo. Já tinha pegado três e o resto da gente nada. Quando ele pescava, todo mundo tinha que ficar atento para não levar uma piranhada na testa, pois ele balançava a vara pra cima de todo mundo. Mais dois minutos e outra piranha, e na vara de quem, lógico de Benjamim. Mudamos o barco de lugar de novo e assim foi o dia inteiro. Vocês não vão acreditar, mas pescamos ao todo 23 piranhas e a classificação foi assim:
- Benjamim: 13, ou seja, mais da metade;
- vovô Celso: 4 em segundo lugar;
- vovô Rodolfo: 3 em terceiro;
- tio Wagner: 2 em quarto lugar;
- e eu que sou o melhor, não sei como peguei uma só e ainda por cima fisgado pelo nariz. Acho que o peixe nem ia comer, só estava cheirando quando eu puxei a linha e enganchei o anzol em seu nariz.
Para vocês não acharem que estou mentindo eu filmei tudo e vou mostrar para vocês e já avisar pra todo mundo que se um dia forem pescar com o Benjamim não caiam na besteira de apostar com ele, pois é o melhor pescador que eu conheço. Fim da história".
Acho que é uma história, pois a maior parte é verdadeira e vai deixá-lo muito orgulhoso. O que foi omitido é que ninguém estava preocupado em pescar só em ver a carinha de contente dele a cada peixe. Tá certo que o outro avo encheu as pelotas dele dizendo que ele que tinha ganhado pois as piranhas dele eram maiores, mas me nomearam juiz da competição e dei a vitória incontestável ao Benjamim.
Foi mais um dia não vou dizer inesquecível, pois já não mando mais na minha memória, mas que eu não gostaria de esquecer, portanto: blog nele.
"Era uma segunda feira, 6 de setembro de 2010, e estávamos de folga pois como dia 7 é feriado já tínhamos trabalhado antes o dia 6 e ficamos com um feriado maior. Como estava o outro avô do Benjamim aqui, o vô Celso, o avô do Tomás, o vô Rodolfo e o cunhado dele o tio Wagner, resolvemos ir pescar e fazer a aposta de quem era o melhor. Na hora de sairmos o Benjamim resolveu ir. Ficamos meio preocupados dele cair do barco e também de atrapalhar a competição para ver quem era o melhor pescador mas resolvemos levá-lo mesmo assim. Ele tinha 2 avos legítimos e mais dois postiços para cuidar dele e depois já estava com quase 7 anos, um gurizinho. Íamos revezar e cada hora era um que ia cuidar dele e assim ele iria atrapalhar todo mundo por igual e não iria interferir no resultado da competição. Cedo nós pegamos o barco e subimos o Rio Paraguai. O primeiro lugar que paramos foi na boca do Tuiuiú, que é um lugar onde um rio menor joga sua água dentro do rio maior. Paramos ali, preparamos nossos anzóis e quando íamos começar o Benjamim quis pescar também. Pensamos em voz alta, "aí meu Deus, começou cedo". Arrumamos uma varinha, mas tinha que colocar a isca no anzol e jogar na água para ele e o primeiro a ficar responsável por isso foi o Wagner. Estávamos todos com pressa pois a aposta era de quem pegava mais peixe. Mas a coisera estava feia, nem beliscava. Já estava pensando que os peixes estavam todos dormindo ou de greve com a gente, quando fisgaram o primeiro. Vi aquela vara envergar com o peso do bichinho e fui ver quem tinha pego e não acreditei, era a vara do Benjamim.
Ele tinha acabado de entrar na competição e já saia na frente. Logo em seguida, sem que nem tivessem beliscado a minha isca, já veio outro e na onde, na vara do Benjamim. O gurizinho tinha uma sorte danada.
Como só ele estava pegando, resolvemos mudar de lugar e subimos mais o rio, com ele, com razão achando ruim, "porque mudar de lugar se estava dando peixe ali". Paramos em outro lugar, agora mais sombreado e jogamos nossas iscas n'água. Não passou nem dois minutos e veio uma piranha bem grande em um dos anzóis, escutei aquele piseiro de Benjamim gritando, e lá estava ele de novo. Já tinha pegado três e o resto da gente nada. Quando ele pescava, todo mundo tinha que ficar atento para não levar uma piranhada na testa, pois ele balançava a vara pra cima de todo mundo. Mais dois minutos e outra piranha, e na vara de quem, lógico de Benjamim. Mudamos o barco de lugar de novo e assim foi o dia inteiro. Vocês não vão acreditar, mas pescamos ao todo 23 piranhas e a classificação foi assim:
- Benjamim: 13, ou seja, mais da metade;
- vovô Celso: 4 em segundo lugar;
- vovô Rodolfo: 3 em terceiro;
- tio Wagner: 2 em quarto lugar;
- e eu que sou o melhor, não sei como peguei uma só e ainda por cima fisgado pelo nariz. Acho que o peixe nem ia comer, só estava cheirando quando eu puxei a linha e enganchei o anzol em seu nariz.
Para vocês não acharem que estou mentindo eu filmei tudo e vou mostrar para vocês e já avisar pra todo mundo que se um dia forem pescar com o Benjamim não caiam na besteira de apostar com ele, pois é o melhor pescador que eu conheço. Fim da história".
Acho que é uma história, pois a maior parte é verdadeira e vai deixá-lo muito orgulhoso. O que foi omitido é que ninguém estava preocupado em pescar só em ver a carinha de contente dele a cada peixe. Tá certo que o outro avo encheu as pelotas dele dizendo que ele que tinha ganhado pois as piranhas dele eram maiores, mas me nomearam juiz da competição e dei a vitória incontestável ao Benjamim.
Foi mais um dia não vou dizer inesquecível, pois já não mando mais na minha memória, mas que eu não gostaria de esquecer, portanto: blog nele.
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