Se o serviço fosse embarcar o gado gordo, ele ficava no carro contando as entradas de cada cabeça no caminhão boiadeiro, se tivesse uma máquina operando em um plantio, ele sempre tinha uma observação, e assim passávamos a manhã.
Na hora do almoço, sentávamos e comíamos como gente grande. Não tinha comida ruim para ele. Gostava do feijão do fogão a lenha, do doce caseiro, do cafezinho. Terminávamos e íamos para a varanda. As redes armadas em ganchos paralelos e independentes. Com uma corda amarrada no punho da rede dele, eu balançava a nós dois. Quando tinha muita mosca, ele colocava um lenço sobre o rosto e em menos de dois minutos estava dormindo profundamente e roncando. E como roncava. Era impossível dormir ao lado dele. Depois de trinta minutos a uma hora, eu levantava e levava um café pra ele e aí a conversa era sempre a mesma:
- E aí, dormiu ?
- Não consegui, eu respondia.
Em vez de perguntar porque não, ele dizia:
-Também não.
Engraçado mesmo achou quem ouviu essa conversa depois de ver os dois roncando por uma hora na rede!!!
ResponderExcluirrsrsrs..que bacana! meu pai fazia a mesma coisa..rs..não deixava ninguém dormir..rs
ResponderExcluiradorei sua idéia Daniel, vou seguir!
bjbjbjbj
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