Interessante
notar que nós podemos desenvolver a inteligência, mas com esforço: estudando,
exercitando o cérebro. Já quanto à benção, podemos ajudar o homem ficando
atento às oportunidades; mas isso necessita esforço. Agora, o esforço é a única
coisa que só depende de nós mesmos. Nada me deixava mais triste do que ver um
filho com dificuldades na escola e achando tempo para outras coisas que não
estudar. Meu pai sempre falava que não interessa o que você faz, mas procure
ser o melhor naquilo que estiver fazendo. Era a teoria do máximo esforço, na
linguagem dele. Existem outras que levam ao mesmo ponto, e uma das que mais
gosto é aquela: "Faltou inspiração, compense na transpiração". É
incrível como as pessoas gostam de se passar por inteligentes. Tive colegas que
varavam a noite estudando para uma prova, chegavam na escola com umas puta
olheiras e mentiam que estavam na farra. Era a preparação do terreno para o
caso de, se fossem mal na prova, passarem por vagabundos, nunca por burros. Não
conseguia entender a teoria deles. Não me envergonho de dizer que se o meu
produto é bom – e eu acho que é – meus principais fatores são a benção de Deus
(apesar de ter sido o último a ser introduzido na minha fórmula), depois o
esforço e, por último, a inteligência. Me orgulho dessa ordem. Gostaria que
meus netos tivessem, com seus 10, 12 anos, essa visão que tenho com meus 62.
Sei que isso é muito difícil, mas fico me esforçando para dar o CLIC e ligar
essa ideia neles.
A
merda é que o tempo passa muito rápido e, quando assustamos... lá se foram 50
anos.
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